“Bobo da corte, bufão ou bufo, era o "funcionário" da monarquia encarregado de entreter o rei e a rainha e fazê-los rir. Muitas vezes eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos, uma vez que sua função era fazê-lo rir, assim como os palhaços fazem nos dias atuais.
Em uma ocasião Triboulet deu um tapa na nádega real, uma liberdade que foi muito longe, até mesmo para um bobo da corte. Francisco, rei da França, estava furioso e ameaçou executar ele, mas, após um momento de pausa, se acalmou o suficiente para oferecer a Triboulet um acordo: Se ele conseguisse vir com um pedido de desculpa que fosse mais insultuoso que o desrespeito original, ele poderia sair livre. O bobo então respondeu rápido e brilhantemente: "Sinto muito, minha majestade, mas eu não o reconheci. Eu confundi você com a Rainha." Bobo da corte – Wikipédia, a enciclopédia livre
Pobre do bobo da corte no Brasil de reis que não item o humor.
Mesmo ante a reis intempestivos e, algumas vezes, cruéis, os palhaços, os responsáveis por divertir e entreter, ainda que fossem ofensivos ao próprio rei, gozavam de liberdade.
Davam as piores notícias, as que ninguém queria dar por medo de que a ira do rei se voltasse contra o mensageiro.
No Brasil de muitos reis em que vivemos hoje, as majestades do alto de sua arrogância e prepotência, ansiosas por manifestar e fazer com que todos saibam o tamanho de seu poder e conheçam sua auto atribuída superioridade moral, condenam à morte a liberdade, calam os que ousam falar, encerram na cadeia os que riem.
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